"Generosidade"
"É sempre em paz que te encontro! Sentada, neutra, segura e escorreita... tenho desejado fazer-te parte da minha guerra, mas tu nunca estás do meu lado, tampouco contra mim. Desejo-te inimiga, violenta, agressiva, impiedosa perante os homens que caem a teus pés. Quando os vejo no chão, imagino-te a calcá-los, silenciada pelo desprezo que lhes tenho, mas que tu não! Eu próprio, desejo a tua crueldade, a tua impureza contra mim! Mas tu, nessa perfeição desumana, feres-me com a tua compaixão, crueldade perfeita, infinita bondade!
Abraças-me quase sempre... Os teus olhos não encontram em mim algum mal. Meigos, eles libertam gotas de luz que com graça me deixas sorver, como beneficio de compensação da minha meia vida, quase reduzida a nada... E quando me abandonas para cuidar de outra alma como a minha, deixas-me só...
O teu amor é belo porque é uma dádiva partilhada..."
Abraças-me quase sempre... Os teus olhos não encontram em mim algum mal. Meigos, eles libertam gotas de luz que com graça me deixas sorver, como beneficio de compensação da minha meia vida, quase reduzida a nada... E quando me abandonas para cuidar de outra alma como a minha, deixas-me só...
O teu amor é belo porque é uma dádiva partilhada..."
<< Home